O primeiro deles é Luan Santana, que surgiu e teve uma ascensão meteórica. Claro que era preciso ir na onda e fazer aparecer algum outro no mesmo estilo para aproveitar o momento. Aí temos Michel Teló, um novo produto feito nos mínimos detalhes para alcançar sucesso. Ele é bonito, mas não muito. Dá uma dançadinha, mas não é um bailarino. Canta, mas não tem uma grande voz. Ou seja, é aqueles artistas medíocres (no sentido de mediano mesmo) que alguém decidiu apostar e investir uma bela grana em cima.
E, muitas vezes, todo esse dinheiro parce ser mal empregado. As letras das músicas de Teló (quase todas de outros compositores) são de uma ruindade incrível. Fazem sucesso, só que isso não quer dizer que sejam boas. Mas as rádios e TVs muitas vezes praticamente obrigam o público a ver e ouvir só isso, afinal ele aparece em todas quase que ao mesmo tempo. Sabe aquela ideia de que uma mentira contada várias vezes vira verdade? Pois então. E isso não é culpa dele, veja bem, já aconteceu várias vezes e continuará acontecendo.
E aí ainda vem a mídia brasileira que escolhe um estilo e fica martelando isso na cabeça das pessoas. O legal agora é ouvir e ver axé e sertanejo. Então, é só isso o que temos. Aí só o que se vê são os artistas destes gêneros. Parece que ninguém mais gosta de nada além. E aí só sendo muito fã para aguentar tudo isso. Daqui a pouco todo mundo vai se enjoar de Teló e não vai demorar muito, não. É assim que as coisas funcionam. Gusttavo Lima já está aí como um possível sucessor e logo depois virá outro.
Michel Teló vai desaparecer? Claro que não. Continuará por aí, mas sem o mesmo êxito.
Fonte: R7.com
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